Entrei no avião vazio e esperei, impacientemente que levantasse vôo. Estava com pressa de chegar embora tempo eu tivesse de sobra. O dia estava depressivo daquele modo que só os dias nublados sabem ser e quando finalmente eu tinha a visão da cidade, a pressa de súbito acabou.
Marina da Glória, praia de Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon e Lagoa. O avião furou as núvens e o pôr-do-sol furou meus olhos de um modo calmo e delicado que me transmitia uma grande e estranha paz.
Quando desceu, as praias e montanhas tinham sido substituídos por faróis de carros, casas e prédios que me atraiam de um jeito que eu não sabia definir. Indiscutível e inexplicadamente queria fazer parte daquele encantador, misterioso e desconhecido jogo de luzes.
ameei o texto, muito bom
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