Deitada em uma canga do lado da barraca montada numa praia deserta que se localiza no mesmo lugar que minha mente, entre o nada e o lugar nenhum, eu olho para o céu. Entre a lua e as constelações, uma estrela cai. Da Terra posso sentir sua poeira de prata alinhando não só as nuvens, mas também meu espírito.
E aquele antigo sentimento esquecido em uma gaveta no fundo da memória, sem aviso prévio sai e inunda minha vida e pensamento sem pedir licença. Como uma enchente que leva as casas embora deixando apenas lama e um fio dourado de velha esperança.
Muitooo lindo esse texto
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