segunda-feira, 2 de agosto de 2010

No relógio, o tempo finge passar mas na verdade ele não muda. Meus minutos são horas, minhas horas são infinitas, os segundos vão no ritmo do meu coração e minha mente insiste em desacelera-los. Quanto mais tédio, menos velocidade, se repetindo num ciclo que já não consigo mais controlar. Choro, pânico, desespero. Enfim os segundos param e meu coração, agora imóvel, finalmente se acalma.

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